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domingo, 29 de junho de 2014

Ó flor do meu jardim

Ó Rosa,
Rosa do meu jardim,
Flor dos meus versos,
Brota para mim,
Minha pérola de marfim.

Rosa,
Não te feches flor,
Abre a porta da tua alma,
Dança para mim,
Amor.

Ó menina,
Menina que me fascina,
Porque me conquistaste?
Ó tu,
Porque me aclamaste?

Ó flor,
Vem cá,
Vem,
Não fujas de mim,
Não fujas serei terrestre,
Permanece no meu
Puro e esbelto jardim.

Ó flor,
Só tu me entendes,
Meu anjo de condor.

terça-feira, 17 de junho de 2014

A tua ausência

Já não escrevo
Á dias, noites, horas,
Minutos, segundos,
E a culpa é tua,
Esta tua ausência
Causa em mim
Uma morte lenta
Mas cruel,
Ruim,
Absurda,
Ridícula,
Mas sentida,
Com todo o sofrimento
Que me deixaste.

Não sei onde estás,
Nem como vais voltar,
Não sei onde estou,
Muito menos para onde vou.

A escolha foi tua,
E só tu te podes redimir,
A opção era tua,
Mas tu,
Seu ser insolente,
Monótono,
Preferiste desistir.

És um fraco,
Mas és tudo para mim,
Eu sei que não posso,
Porque também não quero,
E ninguém se atreve
A cair na tentação,
De bater à tua porta,
E sussurrar um sim
Ao teu coração.

Eu não posso,
Porque tu não mereces,
Porque tu desvalorizas.

Esta ausência,
É um peso pesado
Na minha consciência.