Talvez amanhã
Eu ainda cá esteja
Á tua espera,
Ou talvez não,
Pois é provável,
Que eu não espere
Por alguém
Que age sem coração.
Talvez amanhã
Eu já não exista
Nesse teu mundo
Ocultado,
Talvez amanhã,
Tu não me vás encontrar,
Não vou estar
A teu lado,
Mas vou-te continuar a amar
Sem medida,
Mesmo sem noção
Que um dia me abriste
Uma ferida,
Não merecida.
Talvez amanhã
Eu tenha deixado de acreditar
Nesse teu sentimento
Que sentes a todo
O momento,
E que dizes ser amor,
Mas querido,
Se assim fosse
Eu não sentiria dor
Mas sim ternura,
Contudo tudo o que eu sinto agora,
É uma líquida amargura,
Que perdura.
Talvez amanhã...
Hoje não!
Chegou o momento
De consertar
O meu partido
E entristecido
Coração.
Blogs de Portugal
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Ó gente
Gente que me ouve
E não me sente,
Gente que me olha
E não me vê,
Afinal,
Quem sois vós, ó gente?
Gente que vê tudo,
Mas finge não ver nada,
Gente atenta há muito,
Gentil a poucos,
Gente desnaturada.
Gente fria,
Que não deixa
O sol entrar,
Gente miúda
Que não quer mudar.
Gente sábia,
Ó gente,
Por que sois assim,
Gente,
Gente do mundo,
Por que caís
No fim?
Ó gente?
E não me sente,
Gente que me olha
E não me vê,
Afinal,
Quem sois vós, ó gente?
Gente que vê tudo,
Mas finge não ver nada,
Gente atenta há muito,
Gentil a poucos,
Gente desnaturada.
Gente fria,
Que não deixa
O sol entrar,
Gente miúda
Que não quer mudar.
Gente sábia,
Ó gente,
Por que sois assim,
Gente,
Gente do mundo,
Por que caís
No fim?
Ó gente?
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Lá fora
Lá fora
Há um mundo,
Aqui dentro a união,
No teu rosto mora a saudade,
No meu, mora a paixão.
Lá fora,
Chovem lágrimas de tristeza,
Aqui dentro crescem sorrisos
De verdade,
A televisão mostra
O mundo, a guerra, o amor,
E a crueldade.
Lá fora
Há frio,
Aqui dentro, o calor
De vários corações,
Do vidro embaciado
Vejo a dor a passar,
Mas ouço música a acalmar.
Lá fora
Há tortura,
Aqui dentro ternura
E carinho,
Sinto os teus passos
Leves no tapete,
A percorrerem um novo caminho.
Lá fora,
A vida é dura,
Aqui dentro, uma canção,
Vive a vida que tens,
Com alma, paz, e coração.
Há um mundo,
Aqui dentro a união,
No teu rosto mora a saudade,
No meu, mora a paixão.
Lá fora,
Chovem lágrimas de tristeza,
Aqui dentro crescem sorrisos
De verdade,
A televisão mostra
O mundo, a guerra, o amor,
E a crueldade.
Lá fora
Há frio,
Aqui dentro, o calor
De vários corações,
Do vidro embaciado
Vejo a dor a passar,
Mas ouço música a acalmar.
Lá fora
Há tortura,
Aqui dentro ternura
E carinho,
Sinto os teus passos
Leves no tapete,
A percorrerem um novo caminho.
Lá fora,
A vida é dura,
Aqui dentro, uma canção,
Vive a vida que tens,
Com alma, paz, e coração.
Olho a tua pele cálida
Olho a tua pele cálida,
Com ar de alguém doente,
Ainda estás vivo
Mas já te fazes ausente.
O teu olhar perturba
Quem te quer tocar,
Não deixas que ninguém te olhe,
Desfolhe,
Ou te ame,
Porque já pensas saber,
O teu destino,
Ai menino,
O que te irá acontecer!
Os teus cabelos
Mais secos do que o próprio
Deserto,
As tuas mãos, em forma
De coração aberto,
Chamam-me até ti.
Calma,
Irás viver apenas
Um sono profundo,
E quando acordares,
(Tu vais mesmo acordar!)
E eu vou estar aqui.
(Para te resguardar).
Os teus lábios
Estão negros, assim
Como o teu próprio
Teto,
Estão também vazios,
E eu, estou aqui perto,
Com ar de alguém doente,
Ainda estás vivo
Mas já te fazes ausente.
O teu olhar perturba
Quem te quer tocar,
Não deixas que ninguém te olhe,
Desfolhe,
Ou te ame,
Porque já pensas saber,
O teu destino,
Ai menino,
O que te irá acontecer!
Os teus cabelos
Mais secos do que o próprio
Deserto,
As tuas mãos, em forma
De coração aberto,
Chamam-me até ti.
Calma,
Irás viver apenas
Um sono profundo,
E quando acordares,
(Tu vais mesmo acordar!)
E eu vou estar aqui.
(Para te resguardar).
Os teus lábios
Estão negros, assim
Como o teu próprio
Teto,
Estão também vazios,
E eu, estou aqui perto,
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