De Inverno,
Quando de mochila
Ás costas
Passava pé ante pé
Por aquela pequena casa,
Parava só para a ver,
Àquela idosa senhora
Que um dia gostaria de ser.
Entre gestos e palavras,
Sorria para mim,
Aquele sorriso
Que não partia com a saudade,
Que o vento não conseguira levar,
Que a amargura e dura vida,
Nunca conseguiu derrubar.
E que querida era
Aquela alegre e corajosa senhora,
Que sempre me vira passar
Entre docinhos e abraços
Vinha-me sempre saudar.
Contudo,
O Inverno,
Um dia teve que partir,
Pobre senhora,
Não conseguiu resistir.
A senhora velhinha,
Lá teve que partir,
Boa senhora
Morreu a sorrir.
NOTA:Este poema é dedicado a uma senhora amiga da família que morreu á pouco tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário