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segunda-feira, 5 de junho de 2017

A ti

A ti que me olhas
Mas hesitas para me tocar
Dou-te mil anos
De toque,
Onde te sufoque
Com a minha pele fervorosa
De vingança.
O ódio que tenho por ti,
É o ódio de um pedófilo
Por uma criança.

E a ti que passas
E não te interrogas
Desejo-te uma morte silenciosa,
Se não falaste
Já não vais falar
Que sou eu a criminosa.

A ti desejo-te
O esquecimento
O mais pesado
E ruidoso esquecimento,
Aquele que te arranca
As vísceras
No momento
Em que te ouças lembrar.

A ti,
Desejo o mal
E só o pior
Do mundo
Para alguém tão mesquinha
Como tu.

O mal...
O mal!
Ó pedra sem sal.






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