Blogs de Portugal

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Abri

Resultado de imagem para entrar em casaMeti a chave na porta,
Naquele momento
Até ela estremeceu,
Parece que também
Conhece quem nunca
Te esqueceu.

Estava tudo intacto
Desde o dia da nossa última discussão,
Eu sempre te fui fiel,
E tu pagaste-me
Na moeda da traição
Da decepção,
Pois na verdade não eras
Mais quem eu conheci,
Mas sim um monstro
Que sempre viveu aqui,
E eu, iludida pela podridão camuflada
Nunca dei conta de nada.

Um dia abri-te o coração,
Hoje fecho-te o meu portão.

2 comentários:

  1. Muito bom. Adorei :))

    Poema do Gil António, que, foi gozar as suas merecidas férias e, " me deixou de serviço" kkkk :) Esperamos que entendam. Obrigada.

    Cartas escritas em letras esquecidas

    Bjos
    Votos de uma boa noite

    ResponderEliminar
  2. Um poema triste mas belo.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    ResponderEliminar