Diz na minha cara
Que não sentes nada,
Que te vais embora hoje,
Que a mala está feita
Que preferes
Quem te satisfaz
A quem te respeita.
Sê sincero,
Não faz mal
Que me vejas chorar,
Chega de mentiras,
De dizeres
Que me vais amar
Para sempre
Que desta vez
Vai ser diferente
Porque não vai,
Já ouvi que chegasse,
E basta,
Até esta folha
Ficou gasta
De tanta mentira acumulada,
Chega,
Chega,
Não sejas hipócrita,
Dá esta história por terminada,
E não,
Não contes até três,
Já contas-te até um,
E olha, foi de vez.
Não te lamentes
Sabes bem que não adianta,
Podes dizer o que quiseres
Já nada vindo
Dessa boca me espanta,
Tão pouco me encanta,
Agora dá-me vontade
De rir,
De tanto te ouvir
As tuas palavras tornaram-se
Num zumbido,
Nenhuma me entra,
Fazem-me cócegas
No ouvido.
Agora ganhei a certeza
De que és um louco,
Dizias-me conhecer
E achavas mesmo
Que me contentaria
Com tão pouco?
És inocente, realmente!
E demente,
Um demente sem cura...
Muito bom este poema :))
ResponderEliminarHoje:-Nos trilhos do anoitecer...
Bjos
Votos de uma óptima noite. :))