Podes gritar comigo,
Os meus ouvidos já aprenderam
A suportar a tua ira.
Podes-me deitar ao chão,
Eu não vou partir
Nem fugir
Como antes fugia.
Podes-me lançar farpas,
O meu peito já está imune a elas,
Podes-me deitar todas
As palavras,
Mas um dia poderás ser tu
O alvo delas.
Podes-me tentar quebrar,
Ganhei elasticidade,
Sempre serei um todo
E nunca mais uma metade.
Podes-me acordar
Para eu não sonhar,
Que eu até acordada sonho,
Não tenho medo de ti,
Mas tu de mim devias,
Um medo medonho,
Porque sabes que nunca
Me vais conseguir destruir,
Podes tentar,
Mas nunca irás conseguir.
E se um dia me ousares matar,
Fica sabendo que eu irei renascer,
E vou evocar-te às chamas,
Para que sejas tu a arder.
Podes tudo,
Mas não conseguirás nada.
"" Podes tudo mas não conseguirás nada ""
ResponderEliminarPERFEITO.
E assim termina um poema lindíssimo de auto confiança
Bom fim de semana
Espero que a noite de consoada tenha sido passada com saúde, amor, e que se prolongue por este dia de Natal.
ResponderEliminarCumprimentos poéticos.