Já não grito.
Dói-me me as cordas
De tanto gritar,
Todos olham
E ninguém quer saber,
Sou-vos indiferente
E vocês para mim
Também iram ser.
Primeiro ouvia os pássaros,
Agora o tempo
Amarrou-lhes o bico
E já nem esses ouço piar,
Não sei se por acaso
Ou para me castigar.
O rio continua a bater nas rochas
Mas calou-se de repente,
Primeiro ouvia-se o rebentar
Das ondas na beira,
E já não se ouve nada ultimamente.
Só há silêncio,
E é tudo ou nada.
Por vezes as vozes silenciadas também doem!
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O silêncio incita o coração...
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Beijos e uma boa noite!