Chegamos a esta estrada,
Somos um pedaço
Do nada,
Somos a sombra
Do que fomos
Mas já deixamos de ser.
Somos um abrevio
Do cheio e do vazio,
Do infinito
E do acabado,
Somos a geração
Dos irrequietos
Dos que não estão bem
Em nenhum lado,
Somos os loucos
Não os de Lisboa
Mas do mundo em geral,
Somos donos da paz
E intolerantes
A maldade alheia,
Somos tudo
Ou nada,
Somos alma
Ou pecado,
Somos gente!
Gente que sente
E que se faz afirmar,
Somos o que nos quiserem chamar,
Mas somos.
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