As ruas são de quem ama,
De quem declama
O amor livremente
Sem medo
Do que irão falar,
As ruas são dos que se atrevem
A andar, a ir, a vir,
A chorar ou a sorrir,
Mas sobretudo
Daqueles que sabem
O que querem,
E eu querer
Quero tanto,
E por tanto querer,
É que não fico mais
Neste canto.
As ruas são
De quem as habita
De todas as maneiras,
São de quem as corre
Quando sabem
Que a cidade não morre
Quando todos
Se agitam para a ver viver,
A cidade
É daqueles que a viram nascer.
Todas as ruas
Nuas,
São de quem a par
E passo as ousa vestir.
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