Para onde foste?
Para onde ainda queres ir?
Que é feito de ti
Que eu já mal te consigo sentir?
Há noites em que sopras
Na minha face rosada
O vento que faz falta
Para sentir que estou a viver,
Há outras que não sinto nada,
E me pergunto
O que estou aqui a fazer.
Há dias que vens
E me iluminas tanto
Que até me chegas a queimar,
Há dias que encobres
O céu que me cobre
E não há nada que me faça arrebitar.
Onde estás?
Diz me que eu também quero ir.
Dá-me um sinal,
Envia uma carta postal,
Diz me o teu endereço
Que eu vou fugir para a tua beira.
Isto aqui não é viver,
Para isto prefiro morrer
E ir aí para
A tua maneira.
Onde estás?
Poema magistral. Amei...Muito obrigada pela partilha! :)
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Quantos gritos em silêncio já se ouviram...
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Beijos, e uma excelente noite.