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domingo, 27 de junho de 2021

Onde estás?


Para onde foste?

Para onde ainda queres ir?

Que é feito de ti

Que eu já mal te consigo sentir?


Há noites em que sopras

Na minha face rosada

O vento que faz falta

Para sentir que estou a viver,

Há outras que não sinto nada,

E me pergunto 

O que estou aqui a fazer.


Há dias que vens

E me iluminas tanto

Que até me chegas a queimar,

Há dias que encobres

O céu que me cobre

E não há nada que me faça arrebitar.


Onde estás?

Diz me que eu também quero ir.

Dá-me um sinal,

Envia uma carta postal,

Diz me o teu endereço 

Que eu vou fugir para a tua beira.

Isto aqui não é viver,

Para isto prefiro morrer

E ir aí para

A tua maneira.


Onde estás?

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