Somos de vidro
Apesar de muitos usarem
Uma armadura de aço,
Somos frágeis
E estremecemos a cada passo.
Somos de luz,
Apesar de muitos se esconderem
Na escuridão,
Somos de carne e osso
E também temos coração.
Somos de mar,
Ele escorre tanto
Na nossa face
Quando algo nos toca,
Somos tocáveis
E vamo-nos abaixo
Quando algo nos provoca.
Somos bombas-relógio
A contar cada segundo
Para que possamos rebentar,
Somos rosas
Cheias de espinhos
Para ninguém se aproximar.
Somos um todo,
Apesar de muitos
Quererem agir por conta própria,
Somos um só,
Apesar de todos os fantasmas
Que possam surgir.
Somos muito,
E ainda mais haverá
Para se ser.
É isto mesmo! Amei o seu poema. Parabéns! 🥰
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Fantasiando numa bolha de melancolia ...
Beijos, bom fim de semana.