Vagueio despida por
Entre este monte que me afronta,E deixo que a noite fria
Caia sobre a minha alma.
Preciso de encarar a noite
Tal como ela é,
Fria e lá no fundo por entre os vales
Também doce, a espreitar...
Preciso de sentir o vento
Para sentir que ainda vivo
E que amanhã ainda poderei despertar.
Os cães ladram a quem passa
E não reconhecem,
Tal como a vida faz
A quem não se agita,
A quem vagueia e não age
Para que possam acordar
Do sono monótono
E fazer pelo viver.
Subo até ao cimo da capela
E ali fico,
Desperta mas em silêncio
Para ler o meu ser
Perante uma vila que dorme
Ao ver o sol desvanecer...
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