Hoje três de Agosto,
Espero-te no meio
Da multidão,
Ao ver-te entrar de branco
Com o ramo na mão.
Mais à frente,
De negro
E com um sorriso
Rasgado no rosto
Está o teu amado,
É Agosto,
Dia três,
Está tudo explicado.
Todos sorriem,
Os sinos tocam,
O arroz
Cai sobre essas cabeças
Cheias de alegria,
Que sejais muito felizes,
E que todos os dias
Sejam o vosso dia.
Daqui a um ano,
Espero ouvir alguém falar,
Que foram felizes
Para sempre
Que este amor
Não era como os outros
Era diferente.
Era três de Agosto,
Estava tudo a vosso gosto.
Ps:Este poema é dedicado a uma amiga minha, que casou precisamente no dia 3 de Agosto.
Blogs de Portugal
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
quarta-feira, 14 de agosto de 2019
Agora
Agora diz-me
Como é que eu
Te vou dizer adeus
Depois de toda esta história vivida,
Diz-me como vou sobreviver
Depois do dia da tua partida.
Como é que eu vou olhar
Para outro sabendo
Que ninguém és tu,
Como é que me vou deitar
Na cama vazia
Sem o teu corpo
À minha espera,
Foste-te embora
E agora levaste
Contigo a Primavera.
Como é que se vive
Sem ti?
Ensina-me!
Eu sempre vivi
Presa a ti,
Éramos só um
E agora não somos ninguém
Olha só mas que bem.
Como é que eu
Te vou dizer adeus
Depois de toda esta história vivida,
Diz-me como vou sobreviver
Depois do dia da tua partida.
Como é que eu vou olhar
Para outro sabendo
Que ninguém és tu,
Como é que me vou deitar
Na cama vazia
Sem o teu corpo
À minha espera,
Foste-te embora
E agora levaste
Contigo a Primavera.
Como é que se vive
Sem ti?
Ensina-me!
Eu sempre vivi
Presa a ti,
Éramos só um
E agora não somos ninguém
Olha só mas que bem.
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Uma da manhã
Uma da manhã
Mais uma vez só
Agarrada a este caderno,
A minha única salvação,
Já virou praxe escrever
Quando me dói o coração,
Será maldição,
Ou lição de vida?
Dizem para ter calma
Mas eu já vi de tudo
Menos a saída.
O que a vista alcança
Corrói-me por dentro,
Quando a cabeça
Não tem juízo
É quando sofres
Um contra-tempo,
Mas ainda há tempo
Não me vou deitar
Aqui no meio do asfalto,
Sofro porque te amo,
Sim, é isso,
Não ouviste?
Queres que diga mais alto?
Chama-me de louca,
Diz-me que não me reconheces,
Na verdade nem eu
Sou capaz de o fazer,
Só não me atires
Areia para olhos
Pois mesmo assim
Eu sou capaz de ver,
E como o outro diz,
"Quem não vê apalpa"
Se queres ir embora vai,
Já nem me fazes falta.
Mantém-te atento
Aos sinais que a vida
Te dá,
Para ti sempre fui substituível
Mas um dia
Que me queiras de volta
Não me terás,
Chama-me de má,
Mas não voltarei atrás.
Um dia verás
Que nunca ninguém
Te dará,
O que eu um dia dei,
Mas ironia da história,
Na tua boca
Fui eu que errei.
Despeço-me de ti...
domingo, 11 de agosto de 2019
Já devia
Já devia ser normal
Para mim a tua ausência,
Mas quando penso
Na nossa situação,
Foge-me a paciência,
É mais forte do que eu,
Não me digas
Que só vejo o meu lado
Quando sabes
Que sempre vi o teu.
Hoje deitada neste terraço
Onde me desfaço,
Sempre que penso em nós,
Olho para o espaço
Estamos distantes,
Estamos tão sós.
Procuro à noite
Um pedaço de ti,
A olhar para o céu estrelado
Peço
Que a minha estrela guia
Te ponha aqui
Junto a mim,
Nos meus braços,
Junta-te a mim!
Colaremos todos
Os restantes pedaços
Recomeçaremos uma história
Sem fim.
Para mim a tua ausência,
Mas quando penso
Na nossa situação,
Foge-me a paciência,
É mais forte do que eu,
Não me digas
Que só vejo o meu lado
Quando sabes
Que sempre vi o teu.
Hoje deitada neste terraço
Onde me desfaço,
Sempre que penso em nós,
Olho para o espaço
Estamos distantes,
Estamos tão sós.
Procuro à noite
Um pedaço de ti,
A olhar para o céu estrelado
Peço
Que a minha estrela guia
Te ponha aqui
Junto a mim,
Nos meus braços,
Junta-te a mim!
Colaremos todos
Os restantes pedaços
Recomeçaremos uma história
Sem fim.
sábado, 10 de agosto de 2019
Já é tarde
Sei que já é tarde,
A noite já vai a meio
O copo chegou ao fim,
Não sei o que faça à vida
Agora que caí em mim.
O bar chegou.
Depois de tantos copos
A ferida permanece aberta,
Sei que deveria
Ter tido mais calma
Mas com sentimentos
Nunca soube ser esperta.
Por muito difícil
Que pareça,
Ainda estou em pé
Apesar das voltas
Que a minha cabeça dá,
O álcool corre-me
No sangue,
Sempre soubeste
Que para mim
Não é a água
Que é vida,
Prendi-me às garrafas
Depois do dia da tua partida.
Vodka?
Whisky?
Eu bebo e bebo
E não te esqueço,
Só te vejo a multiplicar,
Bebo para te esquecer,
E acabo sempre
Por te imaginar.
Onde estás?
Vem-me buscar,
Não me deixes aqui sozinha
No meio da escuridão,
És o meu fim
Mas também
A minha última salvação.
Leva-me!
A noite já vai a meio
O copo chegou ao fim,
Não sei o que faça à vida
Agora que caí em mim.
O bar chegou.
Depois de tantos copos
A ferida permanece aberta,
Sei que deveria
Ter tido mais calma
Mas com sentimentos
Nunca soube ser esperta.
Por muito difícil
Que pareça,
Ainda estou em pé
Apesar das voltas
Que a minha cabeça dá,
O álcool corre-me
No sangue,
Sempre soubeste
Que para mim
Não é a água
Que é vida,
Prendi-me às garrafas
Depois do dia da tua partida.
Vodka?
Whisky?
Eu bebo e bebo
E não te esqueço,
Só te vejo a multiplicar,
Bebo para te esquecer,
E acabo sempre
Por te imaginar.
Onde estás?
Vem-me buscar,
Não me deixes aqui sozinha
No meio da escuridão,
És o meu fim
Mas também
A minha última salvação.
Leva-me!
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Larga
Se não te toca,
Se não te faz duvidar,
Se não te provoca,
Se não te faz lutar,
Rasgar a roupa
E atirar a toalha
Ao chão,
Larga.
Se não te aquece
E também está longe
De vir a aquecer,
Se não te desafia,
Se não te faz ir à procura,
Larga,
Deixa para trás,
Não vás nessa,
É tudo uma treta barata
Não vás na conversa,
Começa, recomeça,
Quantas vezes te apetecer,
Não tens que provar nada aos outros,
Tens que provar
Tudo e mais alguma coisa
A ti,
Se esse lugar te stressa
Vai-te embora,
Que estás a fazer aí?
Se não te motiva,
Se não te dá o céu
Só te trás
As brasas do inferno
Larga,
Segue em frente,
Se não gostares do Verão
Faz o teu próprio inverno.
Se te dá um pingo
Que seja de indiferença,
Não te agarres
Solta-te!
Nem que caias no abismo,
Por sorte ou azar
Ainda vais ter ao parque de campismo,
Mas larga moça!
Se não te faz duvidar,
Se não te provoca,
Se não te faz lutar,
Rasgar a roupa
E atirar a toalha
Ao chão,
Larga.
Se não te aquece
E também está longe
De vir a aquecer,
Se não te desafia,
Se não te faz ir à procura,
Larga,
Deixa para trás,
Não vás nessa,
É tudo uma treta barata
Não vás na conversa,
Começa, recomeça,
Quantas vezes te apetecer,
Não tens que provar nada aos outros,
Tens que provar
Tudo e mais alguma coisa
A ti,
Se esse lugar te stressa
Vai-te embora,
Que estás a fazer aí?
Se não te motiva,
Se não te dá o céu
Só te trás
As brasas do inferno
Larga,
Segue em frente,
Se não gostares do Verão
Faz o teu próprio inverno.
Se te dá um pingo
Que seja de indiferença,
Não te agarres
Solta-te!
Nem que caias no abismo,
Por sorte ou azar
Ainda vais ter ao parque de campismo,
Mas larga moça!
Subscrever:
Mensagens (Atom)