Sei que já é tarde,
A noite já vai a meio
O copo chegou ao fim,
Não sei o que faça à vida
Agora que caí em mim.
O bar chegou.
Depois de tantos copos
A ferida permanece aberta,
Sei que deveria
Ter tido mais calma
Mas com sentimentos
Nunca soube ser esperta.
Por muito difícil
Que pareça,
Ainda estou em pé
Apesar das voltas
Que a minha cabeça dá,
O álcool corre-me
No sangue,
Sempre soubeste
Que para mim
Não é a água
Que é vida,
Prendi-me às garrafas
Depois do dia da tua partida.
Vodka?
Whisky?
Eu bebo e bebo
E não te esqueço,
Só te vejo a multiplicar,
Bebo para te esquecer,
E acabo sempre
Por te imaginar.
Onde estás?
Vem-me buscar,
Não me deixes aqui sozinha
No meio da escuridão,
És o meu fim
Mas também
A minha última salvação.
Leva-me!
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