Eles não sabem nada
Mas rigorosamente nada,
E para que nada
Mais saibam
Permanecerei calada.
Eles não inventam
Porque inventar
É coisa
De quem pensa
E eles não têm capacidade
Para tal,
Não lhes deias atenção,
Não os leves a mal.
Eles não sonham
Porque eles não vivem,
Fazem de conta
Que vão vivendo,
Mas viver não é ir andando,
Não é pedir
Um dia de cada vez,
Se for para pedir
Que seja logo em grande,
Pede logo três.
Eles não amam
Porque não sentem,
E quem ama
Sente de todas
As maneiras,
Com todo o corpo,
Com toda a alma,
Quem ama
Tem ainda mais pressa
De amar,
E nunca tem calma.
Eles não!
" Eles não sabem... nem sonham ""
ResponderEliminarGostei muito do seu poema. Muito mesmo. Mas não fique calada. Grite aos sete ventos tudo o que sente.
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Cumprimentos
Um poema excelente!!
ResponderEliminar**
"Um coração entre tantos"
Beijo e um excelente noite. :)