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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sempre a sorrir

De Inverno,
Quando de mochila
Ás costas
Passava pé ante pé
Por aquela pequena casa,
Parava só para a ver,
Àquela idosa senhora
Que um dia gostaria de ser.
Entre gestos e palavras,
Sorria para mim,
Aquele sorriso
Que não partia com a saudade,
Que o vento não conseguira levar,
Que a amargura e dura vida,
Nunca conseguiu derrubar.

E que querida era
Aquela alegre e corajosa senhora,
Que sempre me vira passar
Entre docinhos e abraços
Vinha-me sempre saudar.

Contudo,
O Inverno,
Um dia teve que partir,
Pobre senhora,
Não conseguiu resistir.

A senhora velhinha,
Lá teve que partir,
Boa senhora
Morreu a sorrir.

NOTA:Este poema é dedicado a uma senhora amiga da família que morreu á pouco tempo.

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