Blogs de Portugal

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Olhos de vidro

Olhos com visão
Universal,
Olhar distante
Do mal.

Faróis no mar
De lágrimas
Salgadas,
Derramadas
Por mim,
Porque choro,
Também não sei,
De uma forma
Tão ruim.

Olhar de vidro,
Visão ofuscada,
Cabeça noutro mundo,
Lembrança atormentada.

Olhos de vidro,
Para quem os soube ter,
Olhos lindos,
E brilhantes,
Que choram
E vivem a sofrer.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Príncipe, fica

Príncipe perfeito,
Para este poema,
Foste eleito,
Porque eu quero-te falar,
Onde fui eu errar.

Eu errei,
Ao pedir para
Ires embora,
Eu errei,
Ao dizer
Que não te amava,
E agora,
É o meu coração,
Quem chora.

Ocorreu,
Um acontecimento
Improvável,
Cresceu
Dentro de mim,
Um sentimento incontrolável.

Eu disse algo,
Totalmente mentiroso,
E tu sabes disso,
Porque eu estou-te
A mostrar,
Um sentimento,
Um sinal,
Totalmente misterioso.

No final deste
Poema,
Isto tenho
Para dizer,
Príncipe fica,
Para a nossa
História de amor
Poder acontecer.

Príncipe fica.

Porquê?(2)

Porquê esse olhar
De desconfiança,
Porquê essa afirmação,
Que não existe esperança?

Porquê essa maneira
De me falar,
Esse respeito todo,
Se tu nunca me soubeste,
Respeitar?

Porquê?
Porquê?
Porquê?

Será que vais
Mudar de atitude comigo,
Só por eu ter,
Um novo amigo?

Será que me
Podes explicar,
O porquê,
Desses atos?

Porquê?

Estrelas

Pequenos pontos,
Brilhantes no céu
Noturno,
De dia lá vem
O sol,
No seu turno.

Cintilantes criaturas,
E com um fascinante
Brilhar,
É  bonito olhar o céu
Á noite,
E ver este espetáculo maravilhoso
Começar.

Luminosas,
Calorosas,
E lindas,
Estas beldades,
Não são estranhas,
Nem esquisitas,
Nem tão pouco
Raridades.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Há quem queira

Por vezes penso
Que não,
Mas a verdade,
É que  algures
No mundo,
Existirá alguém
Que queira
Cuidar,
Do meu coração.

Difícil,
Não é encontrar,
Alguém que nos ame,
Mas sim a pessoa certa
A quem amar,
Neste mundo,
Há quem queira,
E há quem goste,
Até desse teu simples
Olhar.

Há quem queira,
Há quem mereça,
Ficar uma vida inteira,
Somente,
Há nossa beira.

É mesmo verdade,
Há quem queira.

Á tua espera

É difícil saber
Que já não estou
Ao teu lado,
É difícil olhar para ti,
E ver-te ao lado
De outra,
A passear apaixonado.

Se é de tempo
Que precisas,
Aqui  estou eu
Para o dar,
Só te peço
Por tudo o que vivemos,
Por favor,
Não me venhas magoar.

Mesmo que estejas
Com outra,
Eu sei que estás arrependido,
Quando
Eu estava confusa,
Tu preferiste
Ter ido.

Mas hoje,
Que me relembro
De todos os nossos
Pequenos e grandes
Momentos,
Eu me dou conta,
Que não fechei
A porta,
Aos nossos sentimentos
E agora,
Neste momento,
Eu me encontro
Á tua espera,
Mesmo que venha
Outono,
Inverno,
Ou Verão,
Eu sei que virás,
Antes ou depois
Da Primavera.

Á tua espera.

Sorriso Falso

Mentira iluminada,
Mundo com cor imprópria,
Felicidade enganada.

Ato enganador,
Por dentro
Um sentimento,
Um coração
A sofrer de dor.

Dor,
Solidão encoberta,
Marca,
Ferida,
Cicatriz reaberta.

Sorriso falso,
Disfarce,
Interior,
A sofrer
Um horror.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sofrer em silêncio

Os meus olhos veem,
O meu coração sente,
Mas por fora
Eu disfarço
Agindo naturalmente.

Por vezes,
Vem no canto
Do meu olhar,
Uma lágrima profunda,
Mas logo a faço recuar.

Por vezes,
Vem aquele aperto,
Aquele sufoco,
Que nos tenta fazer
Desesperar,
Mas logo de seguida
Um pensamento
Ligeiro,
Que nos vem confortar.

Sofrer em silêncio,
Exteriormente,
É natural,
Mas por dentro
É uma guerra de medos,
E tormentos
Que não tem final.




Tarde demais

Agora que eu
Me habituei
Á ideia de refazer
A minha vida sem ti,
Tu vens me dizer
Que tens saudades
E que me queres ai?

Não,
Isto assim não pode ser,
Não podes ir,
E vir,
Sempre que te apetecer.

O prazo do teu tempo,
Já passou,
E fui eu que
Com tudo isto se magoou,
Mas se me vens
Com os teus elogios
Bem podes esquecer,
Pois apaixonar-me por ti,
Eu nunca mais
Irei fazer.

Chegaste tarde demais,
Há hora errada,
Pois eu por ti,
Já não estou apaixonada.

Esquece,
Vieste
Tarde demais.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Lágrimas escondidas

Dor escondida,
De toda a gente,
Só sabe que dói,
Quem realmente sente.

Sol encoberto,
Este tormento
Que vivo,
Não será descoberto.

Sofrimento,
Sofrido,
Escondido.

Lágrimas escondidas,
Lembranças,
Esperanças perdidas.

Já não és tu

Eu sei que é difícil,
Mas tenta compreender,
O meu coração
Já não bate forte,
Porque tu não o fazes bater.

Já não és tu,
Que me fazes sonhar,
Já não és tu,
Com quem quero namorar.

Os momentos,
Passados a teu lado,
Nunca serão esquecidos,
Os sentimentos relacionados,
Nunca serão punidos.

Foi tudo tão perfeito,
Tão rápido,
E agora queres-me de volta?
Mas eu já não gosto
De ti,
E não sou mulher
Para ficar ai.

Já não és tu,
Desculpa,
Mas não vai dar,
Mesmo depois
De tudo acabar.

Já não és tu.

De repente

De repente era eu,
A princesa dos teus sonhos,
De repente eras tu,
Que afastavas
Os meus medos medonhos.

De repente fui eu,
Que tudo quis acabar,
De repente foste tu,
Quem deixei a chorar.

De repente foste tu,
Que escolheste outro alguém,
De repente fui eu,
Que deixei de estar bem.

De repente fui eu,
Que te tive que aconselhar,
De repente foste tu,
Que com outro alguém,
Andavas a passar.

De repente era eu,
Que estava sempre lá,
Quando tu mais precisavas,
De repente eras tu,
Que me elogiavas.

De repente era eu,
Sossegada cá no meu canto,
De repente era tu,
Que me roubavas
O encanto.

De repente eras tu,
E a tua história
De amor,
De repente fui eu,
Que sofri de dor.

De repente fui,
Para quem querias voltar,
De repente eras tu,
Que comigo querias ficar.

De repente foste tu,
De repente fui eu,
Mas podes ir embora
Que eu não quero
Que sejas meu.

De repente era,
De repente fui.

O jogo

Vício,
Estratégia,
Um precipício
Para quem não
Se sabe controlar.

Uma questão
De sorte,
Ou talvez azar,
O jogo
É  um conjunto
De trajetórias,
Para quem as sabe traçar.

Jogo,
Sorte,
Ou prejuízo,
Quem quiser arriscar,
Tem que ganhar juízo.


Vou seguir em frente

Tu não demonstras
O que sentes por mim,
E eu também não posso esperar,
O teu tempo chegou ao fim,
Vou ter que seguir em frente,
Vou ter que continuar.

A vida é feita
De escolhas,
E opções,
Vou seguir em frente,
Mesmo que tenha
Que suportar,
Com os nossos corações.

O que está ao fundo
Da estrada,
Para mim,
É o mais importante,
Desculpa
Se te vou magoar,
Mas eu vou
Seguir em frente.

Esta é a minha direção,
Agora,
A escolha é tua,
Se queres ir comigo
Ou não.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Foi tão de repente

De repente olhei para ti,
E fiquei a pensar,
Porque te vi,
Ao lado da pessoa
Com quem estavas a namorar.

Primeiro pensei,
Ser uma estratégia,
Para perceberes
Se eu ainda gostava
De ti,
Mas agora,
Fico triste
Ao ver-te contente
Tu e ela ai.

Foi tão de repente,
Que conheceste outra,
E te apaixonaste,
E nós?
Não te lembraste
Do que tivemos?

Agora,
Só me falta ouvir
Da tua boca,
Uma única frase,
Para desistir.

Desistir
De momentos,
De lembranças,
De últimas esperanças,
De ações,
E de dois corações.

É isso que queres?
Eu preciso de saber,
Para não sofrer,
Mesmo sabendo,
Que quem acabou tudo
Fui eu.
Foi tudo tão de repente.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Sinfonia Mortal

Música bela,
Linda,
Viciante
Mas no entanto,
Ameaça matar
Quem ousar
Escutar.

Menino bondoso,
Que se atreveu
A ouvir,
Menino aquele
Que a sinfonia
Mortal,
Levou sem ele
Querer ir.

Rapaz ignorante
Coitado,
Ingénuo,
Que paralisou,
No caminho
Para a felicidade,
Música deslumbrante
Mortal,
Que o levou,
E no mundo
Do mal,
O instalou.

Sinfonia

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Era demasiado

Entre nós,
Foi tudo
Tão perfeito,
Que por vezes parecia,
Tão sonhado,
Parecia amor de novela
Para uma relação séria
Era demasiado.

Eram demasiados
Sentimentos,
Que não nos deixava,
Fluir,
Era demasiado,
O pressentimento
Que não nos deixou investir.

Era demasiado,
Talvez terá sido,
A causa
De termos acabado.

Tu conquistaste-me

Tu conquistaste-me
Num abrir
E fechar de olhos,
Agarraste o meu coração
E afastaste
Os meus medos
Medonhos.

Com esse olhar
Misterioso,
Eu comecei-te
A traduzir,
Eu estava apaixonada
Mesmo não querendo admitir.

Os sussurros
Mentirosos,
Não nos conseguiram
Separar,
Mas sim unir.
Eu fui conquistada,
Eu estou-te a admitir.

O meu mundo

Sempre vivi a pensar,
No amanhã,
Deixei-me levar
Por sentimentos desconhecidos,
Escrevi poemas sentidos.

De uma palavra,
Começou um verso,
De uma rima,
Uma lembrança,
De um poema,
Retirei momentos
De criança.

No meu mundo,
Cresci com erros,
Dos meus sonhos
Afastei os meus medos medonhos.

O meu mundo
São letras,
Palavras,
Rimas,
Poemas,
Que me criam
Vários dilemas.

Muita esperança

Algo que nunca
Se ade perder,
Aquele ponto positivo
Que te faz erguer.

Força,
Coragem,
Incentivo,
 Outra margem
De ver a vida.

Aquela mão,
Que agarra o teu pensamento,
Aquela força
Que te empurra
Para o momento.

É a base,
É o suporte,
Que te dá diretamente
Um passaporte
Para a felicidade.

Afinal,
Esperança
É uma meta atingível.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Não há dia

Não há dia que passe,
Que eu não pense em ti,
Não há nada que disfarce
O que eu sinto
Quando tu estás aqui.

Nunca fechei
Os olhos,
Com medo que desaparecesses,
O que foi impossível,
Porque adormeci,
Igualmente a pensar em ti.

Já tentei me afastar,
Mas o medo de nunca
Mais te poder tocar,
Em mim,
Veio-se instalar.

Eu já tentei
De tudo,
Para que não desaparecesses,
Já fiz de tudo,
Para que por mim
Enlouquecesses.

Será delírio ou amor?
Eu preciso desta resposta,
Por favor!

Fica comigo

Eu sei que me precipitei
E acabei
Algo que ainda
Não tinha começado,
Resolvi esperar,
Por um outro alguém
Mais encantado.

Mas agora isso mudou,
E eu voltei
Para esperar por ti,
Eu sei que fui idiota,
Mas estou aqui,
Para pagar pelo erro
Que cometi.

Também sei,
Que lamentar-me
Não vale de nada,
Mas eu hei de esperar
Por ti,
Nem que seja sentada.

Fica comigo,
Quebra a regra de seres
Um simples amigo.

Fica comigo,
Só mais uma vez,
Deixa-me demonstrar
Os meus sentimentos,
De uma só vez.

Fica comigo,
Por favor
Fica.

Eu preciso

Eu preciso de descansar
O meu coração,
Preciso de esperar
E pensar sem pressão.

Eu preciso de mais força,
Para me conseguir
Elevar,
Eu preciso de alguém,
Para me apoiar.

Eu preciso de verdades
Que não me elevem
Nem me rebaixem,
Mas que em mim
Encaixem.

Preciso recuperar
Energias,
Para puder trabalhar
E restaurar
Alegrias.

Eu preciso,
Porque eu sei
Que consigo ir
Mais além.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Não foi um erro

Este tempo todo,
Que estive a teu lado,
Foi um tempo inocente,
Período bem executado.

Foi tudo tão perfeito,
Mesmo não querendo admitir,
Tu foste o meu eleito,
Permaneci ao teu lado,
Sempre a sorrir.

Mas agora que isto acabou,
Não penses que o teu mundo
Desabou,
Porque o que aconteceu,
Não foi um erro,
E sim,
Por vezes eu também
Ganhava aquele maldito medo
De te perder,
E de vir a sofrer.

Mas agora,
Os papéis inverteram-se
E sou eu quem te está a fazer
Sofrer,
Pois não tive a coragem
De ficar na tua margem.

Foi melhor assim,
Mas não foi um erro,
Eu sei que não.

Tu já não estás aqui

Eras o príncipe perfeito,
Mas eras o meu,
O meu eleito,
Aquele que lia
Os meus pensamentos,
Que só meu deu a viver
Bons momentos.

Eras algo inocente,
Mas sentido,
Eras meu namorado,
Agora és meu amigo,
Depois de acabarmos
Saíste magoado.

Mas agora,
Eu deixei-te ir,
E tu de mim
Vais acabar por desistir.

Não sou a pessoa
Certa,
Se te estou a magoar.

Agora,
Tu já não estás aqui.

Dár um tempo ao coração

Era segunda-feira,
Quando resolveste
Aparecer,
Meio perdido,
Perguntaste
O que havia para dizer.

Sem meios termos,
Sem meias palavras,
Eu disse-te tudo,
Cara a cara.

Durou pouco,
Eu sei,
Mas eu senti amor,
E sim, eu me apaixonei.

Mas agora,
As verdades,
Vieram ao decima,
E isto para mim
Deixou de ser apenas
Uma rima.

Do que me falaste,
Sinceramente,
Não sei se será verdade,
Não sei se fiz
Bem ou mal,
Continuar a nossa amizade.

Vou dar um tempo,
Ao coração,
Para não sofrer,
Ou morrer de antecipação.




domingo, 24 de novembro de 2013

Chegou o fim

Estava tudo bem,
Quando o meu coração,
Parou de sentir
O que sentia,
E ao passar do tempo,
O sentimento nem se movia.

Ninguém o matou,
Foi ele que quis partir,
E eu não te podia mentir.

Eu podia fingir,
Que ainda o sentia,
Mas era isso que tu
Querias?
Que te iludi-se
E feri-se?

Eu bem sei
Que não.
Mas percebe com clareza,
Que o que sinto
Já nem vem
De natureza.

A última coisa
Que eu quero,
É fazer-te sofrer,
Desculpa se foi tão mau
Que te fez arrepender.

Mas,
E agora...
Vais embora?

Isto foi amor,
Eu senti amor,
Era amor,
Mas teve que acabar
Se era para causar dor.

Chegou o fim,
Um novo recomeço,
E não um final,
Um sentimento,
Tão fino,
Que caiu e ficou mal.

Desculpa

Ele

Foi alguém especial,
Quem me ensinou
A valorizar sentimentos,
Ao seu lado,
Só passei bons momentos.

Foi uma história de amor,
Não tão longa
Como esperava,
Mas só de ser ele,
A estar ao meu lado,
Todos os dias de novo me apaixonava.

Quem pôs,
Um ponto final
Fui eu,
E agora ele já não é meu.

Não queria mentir,
Quando o que sentia,
Já não estava a sentir,
E deixei-o ir.

Não me julguem,
Pois eu só fiz
O que tinha de ser feito.
E ele tinha esse direito,
De saber
Quando já nem tudo
Estava certo.

Com ele,
Conjuguei um verbo,
Difícil de conjugar,
A pouco e pouco,
Nós nos fomos apaixonar.

Ele,
É,
Foi,
E sempre será,
O meu alguém especial.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Voar

Sensação diferente,
Que faz bem ao corpo
E à mente.

É ter asas,
E poder voar,
Sentar-me nas nuvens,
E poder observar tudo.

É maravilhoso,
Dá ao mundo,
Um sentido harmonioso.

Cabelos ao vento,
Coração ao relento,
Lendo o meu pensamento.

Vai

Olhas para mim,
Como quem não quer partir,
Mas eu quero que vás,
Só para não me impedires
De sorrir.

Vai,
Aqui não tens lugar,
O que ficas a fazer,
Se tu só me vais magoar?

Estás a insistir,
Com o sentimento,
E não percebes,
Que o teu momento
Fugiu,
Porque foste tu,
Que nele muito persistiu.

Isto não é um jogo,
É o meu coração,
Não me faças magoar,
Só por te dar um não.

Vai,
E fica por ai,
Pois eu já não sinto
O que sentia por ti.

Vai.

Amar de novo

Amar,
Uma palavra,
Um sentimento,
Que dá muito que pensar.

Nunca será tarde,
Para te encontrar,
Entre um milhão de pessoas,
Um dia,
Tu irás lá estar.

Irei amar-te de novo,
Como se fosse a nossa
Primeira vez,
Amar-te-ei,
Como se fosse amor,
Á primeira vista.
Apaixonar-me por ti,
Como se fosses o tal
Da revista.

Amar outra vez,
Porque é que tem tantos
Porquês?

Amar-te de novo,
Rapaz do meu povo.

Recuar

Passou-se tanto tempo,
E o que existia,
Caiu fora,
Caiu no chão,
Partiu-se,
E agora?

O poder ao descer,
Tropeçou,
Quando foi para recomeçar,
O sentimento
Assustou-se,
Teve medo da reação,
Fechou os olhos,
Sem tomar qualquer precaução.

Existia algo compartilhado,
E muito amado,
Que acabou
Por se magoar,
Depois de tudo isto,
Foi melhor assim,
Recuar,
Foi a decisão dele,
Para não se magoar.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Ciúmes

São monstros
Incontroláveis,
São dissabores
Desagradáveis.

Seres horrendos,
Criados no vácuo,
Pensamentos negativos
Reais.

Ciúmes.
Pesadelos realistas,
Lágrimas
De solitários especialistas.

Ciúmes são sentimentos
Rejeitados,
Por seres já amados.

São ciúmes.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O último adeus

O sino da igreja,
Marca as nove horas,
Hora da despedida,
Do último adeus,
Antes que percas a vida.

Dói olha para ti,
E ver que até
Para partir,
Tens data e hora,
Se isto vai mesmo acontecer,
Eu também quero ir,
Sem despedidas,
Sem lágrimas,
Sem dor,
Agora,
Sem demora.

Não vivemos
A vida como planeamos,
Somos diferentes,
Mas no entanto
Tão iguais.

Ficaram tantas coisas,
Por revelar,
Segredos,
Mistérios,
Um coração que não soube amar.

Último adeus,
Secretamente um até já,
O que fiz para ir contigo,
Agora ninguém impedirá.

Adeus.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Perto do fim

NOTA:Caros leitores, desculpem-me a demora,  mas não pude vir publicar tão rapidamente, pois relembro-vos que estou em época de escola. Espero que gostem desta pequena surpresa.Comentem.Bjs e um bom resto de dia.
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Tantas discussões,
E males entendidos,
Vejo o fim
A aproximar,
Fico com medo
Do que poderá acontecer,
Fico com medo
De tudo acabar.

Parece tudo
Tão confuso,
Que a culpa
Não é de ninguém,
Fico triste
E perdida,
Eu já me cansei
De estar bem.

Pareço doente
E ridícula,
Ao escrever
Algo que para ti
É mentira,
Mas a verdade
É que não fico bem
Se de mim
Alguém te tira.

Perto do fim,
É uma verdade,
Ou uma mentira,
Não me digas
Que sou doida
Porque aqui
Não sou eu
Quem delira.

Perto do fim,
Uma frase,
Uma previsão,
Um bocado de mim.






sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Saudade(2)

Saudade,
É uma lembrança
Que sufoca o coração,
É um momento,
Que vem
E vai
Como uma canção.


São segundos,
Minutos,
Horas,
E mesmo
Até dias
De plena solidão,
É um manto leve
De tão pesado,
Que cai
Na minha direção.


Saudade,
É choro,
É sofrimento,
Que se instala
No momento.


Saudade,
Porque é que
Permaneces
Durante uma eternidade?

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Paraíso

Local agradável,
E calmo
Para me situar,
Não há perturbações
Nem ninguém
Para me chatear.


Uma abrigo,
Natureza
Em primeiro lugar,
Um paraíso
Perfeito
É onde se pode relaxar,
E descontrair,
Sem ninguém
Para impedir.


NOTA:Um mini miminho para vos fazer relaxar um bocadinho.Bjs.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O amanhã

Uma incógnita,
Um trajeto,
Uma canção,
Ninguém sabe
Descrever o amanhã,
Com perfeição.


Hoje perlongado,
O amanhã,
É  um segredo,
Um mistério,
Ainda não desvendado.


NOTA:Aqui fica um miminho, para vos aconchegar enquanto estiver ausente.Espero que gostem.

domingo, 15 de setembro de 2013

ATENÇÃO:Caros leitores e seguidores do meu blogue, venho por este meio anunciar que não publicarei mais poemas a partir de hoje, pois vou estar ocupada a estudar mais, pois o ano para  qual transitei assim o exige.Porém não deixarei de escrever, apenas não publicarei a minha poesia durante algum tempo.Peço a vossa compreensão.Muito obrigada.Quando tiver um tempo extra eu virei cá, pois nunca desistirei do meu sonho.Os meus cumprimentos e sinceras desculpas.Uma continuação de um bom dia para todos vocês.



ASS:Emília Silva

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Eu ainda sinto

Eu ainda sinto,
O que sentia
Quando me encostava
A ti,
Ainda sinto
Aquela vibração
Que sentia
Quando eu estava ai.
 
Eu ainda sinto
Aqueles beijos
Quem me davas
Quando passávamos
Debaixo do azevinho,
E aqueles teus pensamentos repentinos,
Eu ainda adivinho.
 
Eu ainda sinto,
Os teus cabelos
Na minha mão,
Ainda sinto
O que sentia
Mas com mais paixão.
 
Eu ainda sinto
Aqueles olhares
De felicidade,
Eu sei que parece
Estranho,
Mas eu ainda te amo
De verdade.
 
Eu ainda sinto
A tua mão
Na minha cabeça,
Como no nosso
Primeiro encontro,
Eu sinto
Que para me amares,
Estarás sempre pronto.
 
Eu ainda sinto
Cada toque
Que me davas,
Ainda ouço
Como me elogiavas.
 
Eu ainda sinto.

 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Instintos vingativos


Olhos visualizando o alvo,
Todos menos tu,
Estão a salvo.
 
Da minha boca,
Solto uma gargalhada
Vingativa,
Desta situação,
Só eu sairei viva.
 
As minhas veias
Parecem vulcões
Em erupção,
És tu,
Só tu
A quem vou arrancar
De uma só vez o coração.
 
Observo os teus lábios,
Pedindo socorro,
Querida,
És tu que vais aprender,
A não te meteres
Com territórios privados,
A não te meteres
Com seres já amados.

 

Giro a arma
Na minha mão,
Que te tirará a vida,
Só tens apenas trinta segundos
Diz um último adeus,
Até um dia querida.
 
Corpo ensanguentado,
Por ter amado,
Quem por mim,
Era apaixonado.
 
Quis-se meter
No meu caminho,
Por onde se perdeu,
Ao final de trinta segundos,
A bonequinha engraçada,
Morreu.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Sem ti (2)


É como se ouve-se mar,
E um só oceano,
Como se existe-se vida,
E eu hiberna-se,
Durante todo o ano.
 
Ter sentimentos,
E não os puder sentir,
Haver alegria,
E eu não puder sorrir.
 
É sofrer,
Por algo,
Que não podemos refazer.
 
É ter língua,
E não te poder beijar,
É estar de férias
E não puder descansar.
 
Sem ti,
Eu não escreveria,
Isto aqui.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Eu não queria


Eu não queria,
Deparar-me com esta situação,
Eu não queria,
Pela primeira vez
Dar-te um não.
 
Eu não queria,
Que ele deixa-se
A minha vida,
Eu não queria,
Mas foi uma decisão merecida.
 
Eu não queria,
Dizer-te um último adeus,
Quando mais precisavas
De mim,
Eu não queria,
Mas este poema,
Tem que ter um fim.
 
Eu não queria
Acabar,
Com o que entre nós,
Ainda existia.
Eu não queria.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Anjo terrestre


Anjo,
Que fazes tu,
Caminhando por terras
Do inimigo?
 
Vim-te buscar a ti,
Para ficares comigo.
 
Anjo,
Anjinho,
Que no céu
Deixaste de voar,
Volta para o teu lugar
 Anjo,
Antes que te venhas matar.
 
Amigo humano,
Tu,
Que ouviste a minha oração,
Não voarei para o infinito,
Pois a Terra é a minha
Nova localização.
 
Anjo,
Anjo,
Anjo,
Eu estou-te a avisar,
Se vem do inferno
O diabo,
Ele te irá desgraçar.
 
Amigo,
Amiguinho,
Que sonhas desde pequenino,
Aqui é o meu lugar,
E daqui ninguém me irá tirar.
 
Anjo,
Que fizeste
Às tuas asas,
Anjo puro,
Que não as consigo,
Visualizar?
 
Sou anjo terrestre,
A este mundo é o meu lugar.
 
Lá me acabaste por convencer,
Vem dai anjo,
Para o teu novo lar,
Ficares a conhecer.
 
Obrigado,
Amigo,
Aqui por ficar,
Protegerei esta vida,
E o meu lar.

Momentos


A luz,
Já se apagou,
Palavras,
O vento levou,
E momentos perdidos,
Foi o que de nós restou.
 
O que aconteceu,
Durou o tempo
Que tinha que durar,
E eu não me arrependo
De todos estes momentos
Contigo partilhar.
 
Contigo vivi,
Momentos inesperados,
Juntamos dois corações
Apaixonados.
 
Contigo,
Ri,
Brinquei.
 
Contigo,
Chorei,
Apaixonei-me,
Mas acabou.

Objetivo


Principio de uma vida,
Um futuro,
Uma corrida,
O que dará ao meu sonho
Uma cor garrida.
 
Palavra diferente,
Que dá muito que pensar,
Um objetivo,
É o que tenho em mente,
Para o meu sonho realizar.
 
Objetivo,
Palavra com significado
Competitivo.