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domingo, 22 de novembro de 2015

No teu rosto

Ontem madruguei
Para te ver,
Ai bela,
O quanto eu amo
Aconchegar
Essas maçãs
Que nascem
Estreitamente,
No teu belo
E adocicado pomar,
Aquelas que mordo
Com vontade
De ter como meu paladar.

Passeio
Pelo teu rio,
Como o homem do leme
Que o barco levou,
Sinto a brisa fresca
Que o inundou.

Nessa tua mina,
De cristais cristalinos,
Ai bela,
Eu gosto tanto
De me aventurar,
Pobre de quem
Lá entre
E não saiba
Degustar.

Nesse teu belo rosto
Que me acolheu,
Nas noites de Agosto,
Ai bela,
Já nem me consigo
Maravilhar,
Tu és um tesouro iludido
De ilusão,
Quem lá cair
Ai bela,
Fujam eles
Pobres coitados,
Porque tu,
Minha laranjeira em flor,
Roubas-lhes
O coração,
E eu bem sei
Que não é por amor.

Do teu rosto,
Eu já não tenho
Nada que ver,
Agora vem até mim,
Para eu melhor entender.ç

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