De voltar,
Horas de partir,
São horas em que choras
São horas em que paras de sorrir.
Mas já são horas
De te levantares
E ires à janela e gritares
Àqueles que se fazem surdos
Perante a tua voz,
Se desta vez não te ouvirem
Quem vai lá
Não sou eu,
Muito menos tu,
Mas sim, tens razão
E falas com coração,
Que seremos nós.
E não tardam
A chegar as horas
De mais uma vez
Me contares as tuas histórias
Com fé e esperança
Que eu vá mesmo acreditar
Nessa balela que me contas
Nessa mentira
Que não vai durar,
Pois não passa tudo de ficção,
De uma armação
Com que me estás
A tentar enganar,
E sabes que mais?
Não vai resultar!
Mas vá, já são horas
De despertares,
Os sonhos sonham-se
A dormir,
Mas é bem acordada
Que tens de lutar.
Já são horas!