Os teus gritos
Fazem eco na minha alma,
Não aguento ouvir-te
Nem mais um momento.
Vou buscar a minha mala
E sair porta fora
Porque responder-te
É perda de tempo.
Levantas a voz,
Como se quem falasse mais alto
Tivesse razão,
Eu desvio o olhar
Para não causar mais confusão
E saio.
Por aí...
Por qualquer parte.
Agora deves estar bem.
Sempre ficas quando não estou!
Um dia quando olhares
Para o teu ninho
Verás que o teu passarinho voou
Para bem longe,
Muito longe…
Para tão longe quão possas imaginar,
Agora estás sozinho,
Em quem vais descarregar?
Era tanto amor que me tinhas,
Que nas minhas asas
Cravavas espinhos
Para que me doesse
E não conseguisse fugir.
Agora ficas só.
Dói, não dói admitir?
Eram estranhas formas de amar,
Que não consegui mais suportar.
Discutir nunca foi a solução. Foi sempre parte do problema.
ResponderEliminarCom calma tudo se fala e resolve. Gostei muito do poema.
Cumprimentos