Da floresta,
Refletindo,
No que nunca refleti.
Passo,
A passo,
Vou vagueando,
Mas num minuto,
Num segundo,
Há algo
Que me faz parar,
É um corvo
De cor negra,
Que por cima de mim,
De atreve
A planar.
Continuo,
O meu passeio matinal,
Pássaro perseguidor,
Que não me larga,
Parecendo
Querer
Fazer-me mal.
Paro,
Excuto,
E olho,
Ele também parou,
No minuto
Em que reajo,
Ave rara
Já levantou voo.
Corvo negro,
Que mal,
Eu te fiz,
Para me perseguires,
E não me deixares
Retomar caminho,
Feliz?
Negro,
Na alma,
E no perturbante
Ser,
Cor de solidão insólita,
Que não me deixa erguer.
Sem comentários:
Enviar um comentário