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domingo, 11 de maio de 2014

Amanhã, estarás de volta

Acordei de madrugada,
Com uma estranha sensação,
Que tinhas fugido,
Do meu estranho e maduro coração.

Senti essa tua falta crua
E dura
Nos lençóis da nossa cama,
Fiquei imóvel ali,
Sozinha,
E má acompanhada
Pela solidão,
E a culpa é tua,
Toda,
Todinha tua,
Porque te foste sorrateiramente,
Nem um bilhete
Me deixaste, somente.

Agora,
Bem...
Agora nem sei como estou,
Afinal,
Quem eras tu?
Para onde foste?
Porque é que não pude ir?
Fala!
Grita!
Chama-me!

Talvez,
Tu,
 Seu malandro,
Já estejas bem longe,
Mas mesmo distante,
Irei-te encontrar
Bem perto,
Eu sei que sim,
Este poema está certo.

Amanhã,
Estarás de volta.

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