Não sei como dizer-te
Que o teu olhar
É como um farol que me guia
Numa madrugada
De nevoeiro,
Logo a mim, que nunca fui de mar
Nem de amar,
E agora me cobres por inteiro.
Não sei como dizer-te
Que me cegas
Com a geleia enlouquente
Das tuas palavras,
Sei que são poucas,
Raras até,
E sinceramente ainda não entendi
Porque é que quando
As vais dizer as travas?
Não sei mesmo como dizer-te
Que este caso se começa
A agravar,
O médico diz que me diagnosticou
Paixoneta aguda,
Mas cá para mim
Ele só está a inventar.
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