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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Obscuridade

Estou perante o túnel
Que a noite desenhou
Para mim
É tempo de pensar na vida
De relembrar emoções,
De juntar corações partidos
Empilhados de sensações.

Ainda tenho muito pela frente
Para trás ainda não olhei,
—Ó alma efémera
Qual das vossas presenças
Me darás,
A estrela guia do Oriente,
Ou a supernova de Monsaraz?

Perdida não estou!
Duvidosa do meu redor talvez
Mas eu sou jovem
Com um coração bondoso
E irei resolver-me de uma só vez.

O dia está a vir!
Vou-me retirar,
Adeus ó noite!
Adeus!
Vieram-me salvar.

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